CLICK HERE FOR BLOGGER TEMPLATES AND MYSPACE LAYOUTS »

Fan Fictions

Ao Entardecer

Ao Entardecer

Capítulo 1 –Ao Entardecer de Port Angeles

“Pedras no caminho
fazem da minha vida
um obstáculo do qual
não sei transpôr sem você

Me pergunto que vida é essa
tão condenável que me pôs
tão longe de você

Preciso te encontrar
pra lhe dizer as palavras
que vão fazer toda a diferença
a razão pela qual eu canto
ao invés de gritar
A paixão que sinto por você

É tão triste o caminho
Pelo qual vejo as flores secarem
com a falta do teu carinho

Que vida tão injusta
Que coloca você tão distante de mim
Que me priva da felicidade tanto assim
Num lugar mágico onde prometi semear só a esperança
Deixo uma trilha de lágrimas pra você seguir...”


    ...Difícil acreditar no caminho que percorremos. Difícil acreditar que logo nós temos tanta paciência, pois já sabemos que o nosso tempo nunca vai acabar...

    Éramos apenas sonhadoras, eu sonhava em cantar e a Andrielli sonhava em tocar a guitarra e em roubar 20% do meu orçamento, ou seja, ser minha empresária. Cantávamos como se gritássemos para o mundo nossa vontade, nosso contrato havia sido assinado naquela tarde chuvosa. Enquanto nos apresentávamos em um  bar perto de nossa casa, uma mulher alta, ruiva, (que a Andrielli insiste que é loira), linda, veio até nós, nos oferecendo um lugar para cantar e tocar.
    As feições dela eram enigmáticas, o andar suave parecia de um gato melindroso se esquivando, mas realmente nenhuma de nós conseguiu resistir a sua oferta, ela nos direcionou ao um beco, no sul de PORT ANGELES.
    Quando acordamos, percebemos que não conseguíamos nos mexer direito, Andrielli gritou de dor durante os três dias, deve ter sido tão horrível para mim quanto para ela, me lembro do dolorido, muito forte, e de desmaiar de dor, mas não lembro de gritar.
   
    -ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh, que saco, o que vamos fazer agora? – Eu gritava de indignação devido ao terrorismo que tinha acabado de cometer, Andrielli e eu sugamos sete corpos e não tínhamos aonde esconde-los. Estávamos assustadas com a quantidade de assassinatos que estavam acontecendo, precisávamos parar, então Andrielli tem uma idéia brilhante.

    - Vamos assaltar um banco Cláudia? – Ela fitava meus cabelos castanhos cumpridos cobertos de sangue.

    - Eu preciso de sangue e não de dinheiro!!! – Fiquei irritada com a idéia dela, o que ela estava pensando, e ainda me olhava com aqueles longos cabelos negros e cacheados e um sorriso debochado na face, isso me deixou com mais ódio ainda.

    - Banco de sangue sua louca!!! Vem em doses pequenas, mas pelo menos ninguém chora uma morte.

    Seguimos até o banco de sangue mais próximo: Forks. Quando lá chegamos não havia quase ninguém no hospital, mas havia somente um homem loiro ao canto manuseando alguns prontuários. Gostei dele por que estava cantarolando uma musica que parecia de ninar. Andrielli  se aproxima para sentir o seu cheiro, mas não havia nenhum. Ela olhou em minha direção sem entender, ele olhou para nós sem nenhum ar de surpresa.
   
    - Como vão vocês? Estão com fome?

    Tentei pegá-lo pelo pescoço, sem sucesso, ele agarrou minha mão antes e fez questão de se apresentar.
####################################################